Polícia Civil prende idoso foragido que estuprou criança de 2 anos e indígena sentenciado pelo mesmo crime

O crime contra a criança ocorreu na cidade de Caracaraí, região sul de Roraima / Foto: Divulgação /

Diligências realizadas por agentes da PCRR (Polícia Civil de Roraima), lotados na Delegacia de Caracaraí, resultaram na identificação, localização e prisão do foragido da Justiça L.P.S., de 61 anos. O homem foi preso após denúncia de um estupro contra uma criança de 2 anos de idade. Durante as investigações para localizá-lo, os policiais descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto também por violência sexual.  

O crime contra a criança ocorreu na cidade de Caracaraí, região sul de Roraima. Conforme a delegada titular do município, Rozane Widmar, a mãe da menina foi à Delegacia na tarde de ontem, dia 31, relatar o possível estupro sofrido pela filha. 

Segundo ela, a criança passou a ter um comportamento diferente nos últimos dias, querendo pegar nas partes íntimas do pai e dizendo que era o “piu-piu”.

“Os pais estranharam o comportamento da filha, pois não trocavam de roupas na frente dela e ficaram sem entender a curiosidade. Ao conversar com a criança, a mãe disse que a filha relatou que quem tinha lhe ensinado a falar assim tinha sido L.P.S., atual companheiro da avó paterna”, disse a delegada.

Ainda segundo a delegada, o pai da criança ficou indignado e foi tirar satisfação com o padrasto, mas ele negou. Segundo a delegada, a criança sempre dormia com a avó paterna e acredita que o acusado aproveitou esses momentos para praticar a violência sexual.

'No entanto, no relato da mãe, ela disse que a tia da criança foi dar um banho nela, ocasião que pediu para não tocar em suas partes íntimas porque estava doendo e que L.P.S., tinha colocado o dedo e que tinha sangrado. Foi quando os familiares indignados confrontaram o suspeito que, mesmo negando, fugiu do local”, narrou a delegada.

Diante das informações a menina foi submetida à exames que constataram fissura nos ânus, de acordo com Rozane. Conforme a delegada, as investigações seguiram no intuito de localizar o suspeito. 

“Ele era amigo da família e estava convivendo com a avó da vítima. Entretanto, todas as pessoas só o conheciam pelo primeiro nome. Durante as nossas investigações conseguimos o nome completo dele e, quando fizemos as análises nos bancos de dados da Polícia, descobrimos que já havia um mandado de prisão contra ele, também por estupro de vulnerável”, detalhou a delegada.

O crime anterior, conforme Rozane Widmar, aconteceu há cinco anos, quando o suspeito foi preso por manter um relacionamento sexual com uma das enteadas, de 13 anos à época. Conforme a delegada, a menina chegou a confessar que mantinha as relações por vontade própria, mas devido a idade dela, o homem foi preso e condenado pelo crime. 

“Cinco anos após ser preso, durante uma saída temporária do Dia dos Pais, em 2021, ele foi beneficiado, mas não retornou ao presídio, sendo assim considerado foragido”, disse a delegada. 

O homem foi localizado no início da manhã desta quarta-feira (1º) em um sítio, próximo à sede do município de Caracaraí. Ele não resistiu à ação policial e foi encaminhado à Delegacia, onde teve o mandado de prisão formalizado. Como o estupro da criança ocorreu há dias, não teve como lavrar o APF (Auto de Prisão em Flagrante). No entanto, foi instaurado inquérito policial e ele foi indiciado.

O homem foi encaminhado para exame de integridade física no IML (Instituto de Medicina Legal) e, por fim, recolhido à Custódia da Polícia Civil e será apresentado nesta quinta-feira, dia 2, na Audiência de Custódia.

Polícia Civil prende indígena sentenciado por estupro

Uma investigação da PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), localizou e prendeu nesta terça-feira, dia 31, na zona Rural de Boa Vista, um indígena de 30 anos, sentenciado por crime de estupro.

O homem foi preso na Comunidade Indígena do Truaru e não resistiu à ação Policial.

Contra ele havia um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória, expedido pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis, em que foi sentenciado à pena definitiva de seis anos e nove meses em regime fechado, pela prática de estupro. 

Conforme o diretor do Dopes (Departamento de Operações Especiais) da PCRR, delegado Maurício Nentwig, o crime ocorreu em 26 de novembro de 2017, por volta das 4h, quando ele estuprou sua cunhada, na ocasião com 22 anos, mediante violência física e grave ameaça. O crime ocorreu numa plantação de acácias próxima à comunidade indígena do Truarú.

“Segundo foi relatado na época, vítima e acusado estavam em uma festa na comunidade, quando o irmão dele, esposo da vítima, desmaiou à beira da estrada, devido a embriaguez. Assim, ele se aproveitou e começou a investir na cunhada. Diante da negativa dela, o infrator a arrastou pelo braço até uma plantação próxima, onde a estuprou”, narrou o delegado. 

A mulher conseguiu fugir e pediu ajuda da comunidade onde, ainda conforme o relato do delegado, o tuxaua da comunidade acionou a Polícia Militar e o infrator foi preso em flagrante delito, na época. 

“O caso deu prosseguimento, ele foi posto em liberdade enquanto tramitava o processo na Justiça, que agora expediu a sentença definitiva”, revelou o delegado.  

O homem foi recambiado para a capital e levado à sede da Polinter onde teve seu mandado de priscai cumprido. Depois foi submetido a exame de integridade física no IML (Instituto de Medicina Legal) e, por fim, recolhido na Custódia da Polícia Civil para ser apresentado na Audiência de Custódia.

DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia

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