TV Assembleia lança campanha para reduzir uso de copos descartáveis

Medida tem o objetivo de reduzir o consumo de plástico entre os servidores do Poder Legislativo / Foto: Eduardo Andrade /
 
Durante a solenidade realizada nesta segunda-feira (9), em comemoração ao aniversário de seis anos da TV Assembleia, a Superintendência de Comunicação lançou a campanha ‘Adote um Copo’. A iniciativa é para reduzir o consumo de copos de plástico. A campanha também será estendida aos demais setores da instituição. 
 
A proposta, de acordo com a diretora da TV Assembleia, Camila Dall’Agnol, tem como principal objetivo estimular os servidores e parlamentares a praticarem o consumo consciente dentro do Poder Legislativo. “Estamos doando copos e queremos conscientizar os nossos servidores a reduzirem o uso plástico aqui na Assembleia”, destacou.
 
A campanha além de ter um aspecto ambiental, também reduzirá os custos com este tipo de material, tendo em vista que somente o departamento de comunicação utiliza em média 100 copos de plástico por dia. A campanha também visa incentivar o uso de recipientes de maior durabilidade, como canecas ou copos de vidro, de alumínio e/ou de plástico rígido.
 
Movimento de conscientização 
 
O elevado consumo do plástico, no mundo, somado ao descarte aleatório, vem causando grandes problemas ao meio ambiente. A situação se agrava por se tratar de um material difícil de ser processado pela natureza, demorando cerca de 450 anos para se decompor. Essas razões estão levando milhares de pessoas a integrarem movimentos de conscientização contra o uso indiscriminado do plástico e em defesa da saúde do planeta.
 
Em 2017, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a campanha "mares e rios limpos", cujo a proposta é manter por cinco anos ações globais para conter a maré de plásticos que invade os oceanos.
 
Vários países, e mais recentemente o Brasil, deflagraram uma luta aberta contra os canudos de plástico e os copos descartáveis, ao mesmo tempo em que ações sustentáveis vão ganhando força entre a população brasileira, que começa a distinguir aquilo que é potencialmente prejudicial ao meio ambiente.

BRUNA GOMES